Apenas um lugar de minha mente
Já era hora de quebrar o “STOP” de raciocinar, refletir, escolher um tema para escrever, calcificar mais uma ideologia que porventura precisava ser exposta.
Até porque algo me preocupava, textos novos para os bélicos leitores (digo “bélicos”, pois hoje é assim que devem ser chamados os leitores, no mundo de hoje tal ação é rara) enfim queriam que vocês entendessem que muitas vezes poderia dizer constantemente algo nos impressiona e nos aflige, assim como regozijos e carências, júbilos e tristezas, ódio e amor.
Nunca senti tal insólita sensação ou até mesmo nunca imaginara que um dia após ser dispensado do trabalho, passaria entre parentes com um semblante aflito e sem prolongar nenhuma resposta entre as perguntas feitas, iria diretamente para a cozinha, pois um pungente sentimento de perca estava motivando-me a escrever, sem qualquer preferência de âmbito ou escrita se era à caneta ou pelo “computador”, enfim caneta rosa em mãos, caderno aberto e emoções.
Refleti sobre um comentário de um livro que havia lido em que dizia que nós seres humanos, diariamente sentíamos 28 sentimentos distintos; interessante teoria!
Bom este texto não passará, sentido algum de compreensão lógica e coerente, apenas uma batalha que venho travando com o meu eu há alguns dias.
Aonde o meu eu vem escandalizando-se para refugiar dos caminhos tristes e melancólicos, traçado por meus pensamentos que me levam para o bosque de ilusões perdidas, desejos adormecidos, frustrações, lágrimas talvez melhor dizendo onde o gigante místico de angústias se esconde com seus próprios medos, IRÔNICO, pois teme a ti mesmo, teme ao olhar-se diante do espelho da angústia e ver o que vos refletirá.
Geramos coisas em nossa mente incompreensíveis, mais ainda é tentar consolar esse gigante martirizado, (penoso) às vezes em que ele tapa os ouvidos, fecha seus olhos e chora.
Luto ininterruptamente sempre confiante de que vencerei e irei além da vitória e beneméritos hei de me fundir com o místico gigante das angústias, de coração puro que almeja intensamente nossa sincera trégua.
Thiago da Luz, 18 anos.
01/01/09 Um Novo Ciclo de vida.